Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- De acordo com o último censo realizado em 2012 e agora tornados públicos os resultados finais, a população de Cuba ascende a 11.167.325 habitantes, representando uma diminuição de 10.418 cidadãos em relação a 2002, confirmando uma tendência de envelhecimento, já que 18,3% tem mais de 60 anos e apenas 17,2% menos de 14 anos, com ligeira predominância de mulheres (50,1%) em relação aos homens (49,9%).


 

A população activa cifra-se em mais de 5 milhões, dependendo directamente do sector estatal cerca de 78,3%, calculando-se que esta percentagem já tenha diminuído devido ao forte incremento do sector privado que desde há um ano vem crescendo nas diversas actividades económicas.

Um outro dado interessante é o do aumento na última década em cerca de 10% nas unidades habitacionais, revelando que independentemente das condições climatéricas desfavoráveis e da necessidade de importação de muitos materiais, a construção continua a ser uma prioridade para os cubanos e para a sua qualidade de vida, atendendo a que a maioria recorre à auto-construção e que todos são proprietários das suas casas.

As estatísticas e os censos valem o que valem, mas um país em franco desenvolvimento necessita deles para traçar rumos e mudar o que tem de ser mudado, pois uma Revolução nunca está acabada e permanentemente é renovada com acções concretas em prol da nação e do bem comum.

Ao serem conhecidos estes dados, o Presidente Raul Castro enfatizou que se deve dar a maior atenção aos resultados, pois eles constituem uma ferramenta fundamental de trabalho para os dirigentes, desde o plano municipal até ao plano nacional. Por isso, o envelhecimento da população é um assunto sério e uma das últimas decisões do Conselho de Ministros foi a de aprovar um programa para incrementar com carácter urgente por todo o país a reparação, ampliação ou construção de lares para idosos, assim como de unidades de cuidados de saúde continuados para o internamento de pessoas incapacitadas.

Um país que desde há mais de 50 anos sofre um bloqueio económico e financeiro por parte da maior potência mundial e que mesmo assim consegue garantir gratuitamente os direitos fundamentais aos seus cidadãos; um país que possui os mais altos índices no aspecto social, na saúde e na educação; um país onde há segurança, hospitalidade e simpatia para com todos aqueles que o queiram visitar e que podem circular por onde queiram, só pode ser um país de liberdade que respeita os direitos humanos e que não se deixa envolver em campanhas mediáticas cuja finalidade é desacreditá-lo.

Cuba, a sua Revolução e o seu povo apenas desejam viver em paz e que de uma vez por todas acabem as tentativas de ingerência e os ataques de mercenários, pois os cubanos sempre souberam decidir o seu destino com total independência.

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