Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Das figuras mais emblemáticas do século passado, é sem dúvida Ernesto Che Guevara, tendo já passado 46 anos sobre o seu frio assassinato em 9 de Outubro de 1967 quando se encontrava no interior da Bolívia e era perseguido pelo exército e por agentes da CIA. 


A sua figura imortalizada pelo fotógrafo Alberto Korda é hoje vista em todo o mundo e em Portugal não há manifestação política em que não apareça a sua imagem estampada em bandeiras, camisolas ou bonés. 

Che Guevara, que nasceu na Argentina, era um cidadão do mundo e nem mesmo a sua nacionalidade de adopção, Cuba, constituiu motivo suficiente para se fixar e passar o resto dos seus dias junto daqueles que o amavam e que continuarão sempre a homenagear a sua memória. 

Conheci alguns dos seus subordinados na Sierra Maestra e alguns dos seus colaboradores directos enquanto desempenhou funções de Estado em Cuba e todos eles são unânimes nas apreciações que fazem sobre as suas excelentes qualidades, inteligência e capacidade de trabalho fora do comum. Segundo eles, Che parecia que nunca dormia e a qualquer hora do dia ou da noite os chamava para reuniões ou esclarecimentos sobre os assuntos mais variados, estando sempre desperto e ao corrente dos temas que queria abordar. 

Ao longo da sua vida despertou – e ainda hoje desperta – inúmeras paixões de mulheres que não o viam ou vêem como um símbolo da Revolução, mas sim como um homem charmoso que sabia cativar os corações mais empedernidos. 

Os ideais do Che têm passado de geração em geração e o seu exemplo é seguido por milhões de pessoas que querem um mundo novo, um mundo melhor, onde haja igualdade de oportunidades e um sistema social justo para todos. 

Disse ele: "Se você é capaz de tremer de indignação cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros." 

Por isso a sua permanente inquietação pelo mundo que o rodeava e a sua decisão para abandonar Cuba e dedicar-se a missões internacionalistas com o objectivo de ajudar outros povos oprimidos e explorados. 

Fidel, no seu discurso de despedida referiu que nenhum homem como ele levou ao mais alto nível o espírito internacionalista e que o seu exemplo deve ser o modelo ideal para todo o povo cubano. 

O Mausoléu do Che instalado na cidade de Santa Clara, em Cuba, é visitado anualmente por milhares de pessoas que aí prestam homenagem a uma figura que não pertence a ninguém, mas a toda a humanidade.

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