Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Com um desenvolvimento sustentado em políticas que têm sido amplamente debatidas por toda a sociedade, Cuba começa a dar sinais de vitalidade económica, pese embora o embargo dos EUA que já dura há mais de 50 anos e que prejudica indiscriminadamente todo um povo.  


Com as medidas que têm sido adoptadas, o número de empresas, de cooperativas e de trabalhadores por conta própria têm vindo a aumentar significativamente de ano para ano, para além do investimento estrangeiro que vê na Ilha excelentes oportunidades para legalmente fazer os seus negócios. 

Talvez por tudo isto a 31ª edição da FIHAV – Feira Internacional de Havana que abrirá as suas portas de 3 a 9 de Novembro, será uma das maiores de sempre, contando com a presença de 64 nações, tendo como países de maior crescimento na sua participação, a Alemanha, o Brasil, a Espanha e a Venezuela. 

Este certame, que se realiza anualmente desde 1983, desenvolve-se este ano por 25 pavilhões numa área expositiva de mais de 18.000 metros quadrados, onde estarão instaladas cerca de 1.300 empresas, 900 estrangeiras e 400 cubanas. 

Espera-se a visita de mais de 2.000 empresários oriundos de todo o mundo a título individual ou integrados nas delegações de mais de 30 Associações ou Câmaras de Comércio, os quais poderão efectuar contratos directos ou iniciar negociações com os seus congéneres, para além de poderem assistir a conferências, mostras ou lançamento de novos produtos. 

Esta bolsa comercial de carácter generalista é a mais importante de Cuba e do Caribe, sendo uma das mais representativas da América Latina, numa demonstração da crescente confiança internacional no mercado cubano. 

Em destaque estará este ano o tema das energias renováveis e a inauguração junto ao recinto da Feira de um parque de energia fotovoltaica doado pelo governo Chinês e que futuramente abastecerá o recinto, independentemente do sistema energético nacional. 

Também na ocasião serão apresentados os planos da nova Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel, situada nos arredores de Havana e que se espera venha a contribuir significativamente para promover o investimento nacional e estrangeiro. 

Num mundo global em que as empresas cada vez mais têm de recorrer à internacionalização, a FIHAV reveste-se de extraordinária importância para a conquista dos mercados em desenvolvimento e Portugal tem vindo gradualmente a aumentar as transacções com Cuba, mercê da confiança e do bom relacionamento existente entre os dois países, para além do excelente trabalho que tem sido desenvolvido pelas respectivas representações diplomáticas. 

Cuba é um país de futuro e tem todas as condições para garantir o sucesso nos investimentos ou nas parcerias que se possam estabelecer, estando receptivo para analisar e aceitar propostas inovadoras que se insiram nas suas estratégias de desenvolvimento.

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