Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Durante o 68.º período de Sessões da Assembleia-geral das Nações Unidas, o Ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez Parrilla, revelou alguns aspectos caricatos que a política dos EUA impõe a Cuba, com base no bloqueio económico, comercial e financeiro que já dura há mais de 50 anos e que mais uma vez foi condenado por 188 países, com apenas dois votos contra dos EUA e de Israel.


Na sua intervenção e dando exemplos, disse o Ministro: “o Departamento de Comércio dos Estados Unidos tem posto como condições para emitir uma licença que autorize qualquer fornecimento de equipamentos, dispositivos ou medicamentos ao Cardiocentro Pediátrico William Soler de Havana, o uso exclusivo destes em doentes cubanos, o controle do seu destino final, que os mesmos não se utilizem em actos de tortura, em violações dos direitos humanos ou em produções biotecnológicas, nem sejam re-exportados. No Apêndice “E” do formulário da licença, são pedidos dados para averiguar que o Cardiocentro não tem vínculos com a produção de armas químicas e biológicas, com tecnologias de mísseis, nem armas nucleares”. 

Salientou ainda que “dezenas de prestigiados especialistas, pelo menos cinco reconhecidos hospitais estadounidenses e muitos outros no planeta conhecem bem esta instituição especializada em Cardiologia e Cardiocirurgia Pediátrica, que desde 2010 já operou o coração de 1.101 crianças e atendeu dezenas de milhar de pequenos pacientes”. Referiu também que “o Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri não pode aceder ao antiviral em solução oral infantil “Kalestra”, por não ter licença do Departamento do Tesouro para a sua importação. Este medicamento inibe a replicação do vírus em crianças nascidas com SIDA, aumenta a sua imunidade e previne as doenças oportunistas”. 

Como bem ficou demosntrado pelo Ministro Bruno Rodriguez, e estes são apenas dois pequenos exemplos de muitos outros, o bloqueio económico, comercial e financeiro reveste-se de contornos sinistros, pondo em perigo a vida de milhares de crianças inocentes. 

Um país que atenta sistematicamente contra os direitos humanos e o único no mundo que já utilizou armas nucleares matando milhares de pessoas e provocando aos sobreviventes efeitos secundários por várias gerações, que moral tem para exigir a um hospital pediátrico declarações tão ridículas? 

Cuba não produz nem nunca produziu armas químicas e biológicas, não fabrica mísseis e muito menos armas nucleares. A biotecnologia é utilizada e desenvolvida pelos excelentes profissionais que se dedicam à investigação para produção de novos fármacos que possam ser ministrados a pacientes, minorando assim ou até curando algumas doenças, sem ter em vista o lucro desmesurado das multinacionais farmacêuticas de origem americana, mas sim a ajuda à humanidade. 

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