Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Desde a visita do Papa João Paulo II a Cuba em 1998 que as tradições dos festejos natalícios tiveram um maior incremento, já que, não estando em causa a religiosidade dos cubanos, este evento veio proporcionar um novo despertar para a fé católica enchendo as igrejas para a Missa do Galo, a que se segue a desejada ceia compartida com familiares e amigos.


Assim, desde o Natal até aos Reis vive-se em Cuba um clima de permanente festa onde não pode faltar a rica gastronomia bem regada com cerveja e rum, para além da doçaria típica da época, que faz as delícias de miúdos e graúdos. 

Não havendo o hábito do consumismo desenfreado, a troca de presentes simbólicos faz-se apenas em Janeiro, tal como em Espanha e por influência da sua colonização, dando-se muito mais importância à confraternização e às provas de verdadeira amizade entre as pessoas que se estimam e com quem se convive durante o ano inteiro. 

Mas a grande festa popular é feita na noite de 31 de Dezembro para o dia 1 de Janeiro, não só para dar as boas-vindas ao novo ano, como também para comemorar a data que simboliza o triunfo da Revolução que veio devolver aos cubanos a sua soberania e independência. 

Após a vitória de Exército de Libertação sobre o último reduto da resistência estatal, a população saiu às ruas no 1.º de Janeiro de 1959, contribuindo dessa maneira para definitivamente pôr fim a um regime marcado pela opressão, pela miséria, pela exclusão social e pela exploração de um povo sem direitos nem futuro. 

Desde aí para cá e durante 55 anos a Revolução não parou e mesmo com alguns erros de trajectória e sendo alvo dos mais ferozes e desumanos ataques que alguma vez um país sofreu, continua a aperfeiçoar-se e a contribuir para um mundo melhor e mais pacífico. 

Citando Fidel, “Revolução é o sentido do momento histórico; é mudar tudo o que deve ser mudado; é igualdade e liberdade plena; é ser tratado e tratar os outros como seres humanos; é emancipar-nos a nós mesmos com os nossos próprios esforços; é desafiar as forças poderosas dominantes dentro e fora do âmbito social e nacional; é defender os valores em que se acredita ao preço de qualquer sacrifício; é abnegação, modéstia, altruísmo, solidariedade e heroísmo; é lutar com audácia, inteligência e realismo; é nunca mentir ou violar os princípios éticos; é uma profunda convicção de que não há força no mundo capaz de esmagar a força da verdade e das ideias”. 

Esperemos que 2014 traga a libertação definitiva e incondicional dos 4 Heróis Cubanos presos injustamente nos EE.UU. por combaterem o terrorismo, que termine o obsoleto bloqueio económico, comercial e financeiro que não tendo razão de existir prejudica fundamentalmente pessoas inocentes, e que a Revolução continue a fazer o que tem de ser feito para o desenvolvimento do país e bem-estar de todo um povo digno, heróico e solidário.

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