Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Quando se visita Havana, um dos locais de passagem obrigatória é a emblemática Praça da Revolução, não só pelo seu simbolismo histórico, como também pela realização dos mais variados eventos políticos, religiosos ou culturais, a que acorrem centenas de milhar de cubanos para neles participarem.

 


Talvez seja dos locais da capital mais fotografados, principalmente por ostentar em toda a fachada de um edifício a famosa imagem de Che Guevara e em outro a de Camilo Cienfuegos, que servem de cenário para provar a passagem do visitante por Cuba.

Mas a Praça da Revolução, uma das maiores do mundo com os seus 72.000 m2, tem muito mais que isto e o Memorial José Marti impõe-se em toda a sua dimensão e esplendor, homenageando o Pai da Pátria e o seu Herói Nacional.

Após importantes obras de restauro e conservação de todo o monumento, foram inauguradas em 27 de Janeiro de 1996 por Fidel Castro as instalações interiores da sua base em forma de estrela com cinco pontas, as quais contam com valiosas exposições sobre Marti em três salas permanentes, uma sala para exposições temporárias, um impressionante mural com frases extraídas do pensamento ideológico martiano e um auditório onde se realizam palestras, encontros e manifestações de carácter cultural.

Este monumento, cuja construção demorou 5 anos, pode ser visitado todos os dias da semana até às 17 horas e aos domingos até às 14 horas, sendo constituído por uma torre com 109 metros de altura. No seu interior tem um elevador que conduz os visitantes ao seu ponto mais alto de onde se avista toda a cidade e arredores, numa extensão de 50 km.

Para os portugueses em particular e para os europeus em geral, a obra e o pensamento de Marti são muito pouco conhecidos, valendo a pena visitar o Memorial para se ficar com uma ideia da sua importância para Cuba e para toda a América Latina, onde, a par de outros libertadores como Simón Bolívar ou José de San Martin, teve um papel fundamental para a consciencialização dos povos, com o objectivo da conquista da independência de cada país em relação à coroa espanhola que os colonizava e oprimia.

O seu pensamento sobre o mundo e sobre os homens e mulheres que o habitam têm uma profunda actualidade, onde se constata a visão que possuía em relação aos tempos futuros e às consequências que daí adviriam.

José Julián Marti, que morreu em combate com apenas 42 anos de idade, deixou uma vasta obra que é hoje ensinada nas escolas e universidades cubanas, constituindo um exemplo de lealdade, honestidade e patriotismo, que é merecedor de toda a nossa admiração.

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