Randy Alonso - Cubadebate.- Juan Delgado es el hombre del año en Brasil según el portal digital brasil247. Él no es carioca, ni paulista o bahiano. Es cubano, negro y doctor. Llegó al gigante sudamericano para incorporarse al Programa “Más Médicos” que impulsa la presidenta Dilma Rousseff.


La bienvenida en aquella nación fue quizás el trance más desagradable de su vida. En pleno aeropuerto de Fortaleza fue vejado e insultado por pequeñas turbas de médicos y estudiantes de medicina alentados por el privado y egoísta Colegio Médico de Brasil. Pero no se dio la vuelta. Atravesó altivo aquella jauría de irracionalidad humana y se encaminó a la intrincada aldea indígena de Marañao donde ejercería su altruista labor.

Como él, otros miles de médicos cubanos pueblan ya los más agrestes pasajes brasileños brindando atención de salud y respeto a los seres humanos. Reciben a cambio la veneración de decenas de miles de brasileños, muchos de los cuales jamás habían podido acudir a una consulta.

Juan Delgado es ya popular en Brasil. La afrenta en su bienvenida ha sido borrada por el cariño de muchos y la deferencia que hacia él expresó en un acto público la presidenta Dilma. Su rostro aparece ahora en los diarios para recordar la dignidad y los valores de los hombres y mujeres de un pequeño archipiélago caribeño que, en 55 años de Revolución, ha multiplicado su espacio físico sembrando semillas de solidaridad por doquier en este planeta.

Ahora mismo, más de 45 mil trabajadores cubanos de la salud salvan o mejoran la calidad de vida en 65 países del mundo. Otros muchos aquí, nos legan la más baja tasa de mortalidad infantil de nuestra historia.

Juan Delgado, símbolo de la cooperación médica cubana en Brasil, Hombre del Año 2013 para diario `Brasil 247´

Blog "Isla mía".- El siguiente informe del diario digital brasileño Brasil 247 cuenta la historia de un médico cubano que ha dado un ejemplo de solidaridad conmovedora y que ha motivado a que le llamen el Hombre del Año 2013 en ese país.

Por que Juan Delgado é o homem do ano de 2013?

Juan Delgado, médico, cubano e negro foi escolhido, pelas circunstâncias, como o homem do ano no Brasil em 2013. Não houve eleição, pesquisa ou enquete, assim com a escolha, pela revista Time, do Papa Francisco como Homem do Ano no mundo foi exclusiva de editores - e reconhecida consensualmente como acertada.

Para destacar o dr. Delgado, o que valeu para 247 foi a reflexão do que ele simbolizou como resumo sem açúcar do que foi batido no liquidificador político, social e econômico do País nos últimos doze meses.

Entre todas as polêmicas levantadas contra o governo no debate nacional, o Mais Médicos foi a verdadeira mãe de todas as batalhas. Apostou-se, na virada de 2012 para 2013, no apagão de energia. Mas rapidamente esse espirro de desinformação editorializada se dissipou frente a realidade de abastecimento normal. Os fantasmas da inflação e do estouro das contas públicas assombraram apenas as páginas da mídia familiar, não tendo se materializado até agora, vésperas do Natal. No ano que vem, a propaganda a favor dos fantasmas irá continuar.

Quanto ao Mais Médicos, foi atacado por um setor da sociedade de bastante peso e grande capacidade de articulação. Estudantes de Medicina, médicos e suas entidades uniram-se como nunca se vira, para atacar com todos os argumentos a iniciativa do governo federal, igualmente inédita no País - a de povoar os rincões com baterias de médicos nacionais e estrangeiros encarregados do primeiro combate aos sinais de doença entre a população.

Como o fantasma que juntaria o apagão, a inflação e o desemprego não se materializou, não se pode elegê-lo "homem do ano". Até porque, para tanto, teria ele de ser mesmo homem – ou mulher.

DILMA? - Neste caso, a escolha poderia muito bem recair sobre a presidente Dilma Rousseff, o que não seria nenhuma escolha pelo critério chapa branca.

Afinal, quem estava com a face na vidraça quando as manifestações de massa de junho tomaram as capitais? Quem estava em Brasília como alvo certo no momento em que houve até mesmo incentivo midiático para um quebra-quebra às instituições? Quem mais pelejou em eventos e entrevistas, dia após dia, para garantir a política econômica, evitar crises institucionais, ora assopradas pelo Supremo ora pelo Congresso, ou pular as cascas de banana jogadas às pencas aos seus pés? Dilma.

Por muitos motivos, e sobretudo pelos resultados de gestão alcançados num ano tão longo e de difícil travessia – com o saldo espetacular das concessões em infraestrutura, a inflação na meta e o saldo recorde de empregos -, a presidente pode ser vista, no Brasil, como a Mulher do Ano.

Mas para apontar um primeiro de ranking, vamos de Juan Delgado.

As circunstâncias, repita-se, escolheram o médico cubano para ser a face mais representativa de 2013 no Brasil.

Entre os mais de quatro mil médicos estrangeiros que desembarcaram no Brasil para tomar lugar no programa Mais Médicos, perto da metade é formada por cubanos. Desse contingente, principal alvo dos médicos e estudantes descontentes com o programa em razão de sua origem cubana – e cor da pele negra -, Juan Delgado virou destaque. Em Fortaleza, a exemplo de todos os seus colegas que chegavam para a primeira ambientação no País, ele foi recebido por um corredor polonês.

"Escravo!", gritava a horda de médicos e estudantes de Medicina do Ceará, numa tentativa de humilhação que ganhou adeptos entre colunistas que se consideram civilizados. Inacreditável. Num primeiro momento, Juan Delgado, cuja foto percorreu o País num recorde de publicações, ouviu o coro contra si ganhar a simpatia de muita gente.

REVIRAVOLTA - Logo depois, porém, mais gente ainda armou a solidariedade a ele, aos profissionais e ao programa Mais Médicos. Uma a uma, todas as provocações e impasses levantados pelas entidades médicas com a colaboração da mídia familiar caíram em instâncias judiciais. O preconceito das críticas tornou-se claro até mesmo quando escondido pela ideologização do debate. A manifestação de racismo de um punhado de cidadãos do Ceará vestidos de branco foi reproduzida por inúmeros setores, mas suplantada pela reação coletiva de uma sociedade que, goste ou não a elite, acabou com a escravidão em 1888.

Além das circunstâncias, o dr. Delgado agiu efetivamente como um homem referencial em 2013. Posicionou que jamais sentiu-se escravo por viver no regime socialista de Cuba. Ele deixou claro considerar-se um construtor de um mundo mais fraterno e apoiador de um regime que também tem como marca a solidariedade internacionalista. Relevou as críticas, não devolveu nas mesmas moedas as ofensas que recebeu, mas transformou-as em riqueza para a sua causa. Com uma postura que marcou a diferença, ele confirmou a crença de muitos na evolução da sociedade e deu uma lição de comportamento e correção.

A noite de Natal, Juan Delgado passará ao lado de seis outros médicos e dos índios da aldeia para a qual ele foi enviado, a 316 quilômetros de São Luís, no Maranhão.

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